Programa Manhã no Ar - TV Acrítica - Veja o Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=JqmOhxYfXW4
Porque foi desenvolvida as ferramentas (chamada de palmhaste) para coletas de cachos de palmeiras.
1 - A família das palmeiras (Arecaceae) é considerada em termos
econômicos, sociais e ecológicos, como a terceira família vegetal mais
importante para o homem no mundo e a primeira para as populações tradicionais
da Amazônia. Os frutos e as sementes possuem grande valor alimentar, comercial,
industrial e medicinal, entretanto, as coletas dos cachos com frutos maduros
são muito difíceis, por essa razão, a produtividade é afetada.
2 - No cenário atual, as palmeiras que não possuem espinhos são
coletadas com a escalada de pessoas nas árvores, porém, esse trabalho é
considerado árduo, muito perigoso e às vezes desumano. Todavia, as plantas com estipes cobertos
por espinhos são coletadas com auxílio de instrumentos caseiros, como por
exemplo, varas de madeiras ou de bambus com ganchos ou foices adaptadas na extremidade
superior, apesar disso, são instáveis (desequilibradas), de difícil manuseio,
sendo trabalhoso e muita das vezes inoperantes. Diante dessa situação, foram
desenvolvidas ferramentas com tecnologia simples, acessível, equilibrada e de
fácil manuseio, para serem usadas nas coletas dos cachos de 20 espécies de palmeiras
de alto valor econômico.
OBJETIVOS DA PESQUISA
1 - Desenvolver, aferir, testar e aprimorar ferramentas para
coleta de cachos de 20 espécies de palmeiras de alto valor econômico, sem a
necessidade dos coletores escalarem as árvores;
2 - Evitar desgaste físico e acidentes graves com os coletores
de palmeiras que escalam as árvores;
3 - Por meio das ferramentas de coletas, estimular o
extrativismo sustentado e proporcionar baixos níveis de agressividade nas
palmeiras e ao meio ambiente;
4 - Proteger as espécies de palmeiras que sofrem ameaças de
supressão para as coletas dos cachos, como por exemplo, o açaí-solteiro (Euterpe precatoria Martius), a bacaba (Oenocarpus bacaba Martius),
bacaba-de-leque (Oenocarpus distichus
Martius), buriti (Mauritia flexuosa
L. f.), patauá (Oenocarpus bataua
Martius) e o tucumã-do-Amazonas (Astrocaryum
aculeatum Meyer), e as sofrem danos mecânicos durante as coletas dos cachos
como o açaí-do-Pará (Euterpe oleracea
Martius) e o buriti (Mauritia flexuosa
L. f.);
5 - Por meio das coletas dos frutos, valorizar e preservar as
espécies de palmeiras que foram regeneradas naturalmente em áreas degradadas e
em florestas perturbadas, como por exemplo, babaçu (Orbignya phalerata Martius), inajá (Maximiliana maripa (Aubl.) Drude), urucuri (Attalea phalerata Mart. ex. Spreng.), macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.), tucumã-do-Amazonas (Astrocaryum aculeatum Meyer) e o
tucumã-do-Pará (Astrocaryum vulgare
Martius).
6 - Auxiliar pesquisadores e estudantes nas pesquisas com
palmeiras de alto valor econômico;
7 - Aumentar a produtividade de frutos para gerar renda e
assegurar melhoria da qualidade de vida das comunidades rurais da Amazônia,
sobretudo as carentes.
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