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sexta-feira, 15 de maio de 2015

FERRAMENTAS PARA COLETA DE CACHOS DE 20 ESPÉCIES DE PALMEIRAS COM ALTO VALOR ECONÔMICO NA AMAZÔNIA

Programa Manhã no Ar - TV Acrítica - Veja o Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=JqmOhxYfXW4 
Porque foi desenvolvida as ferramentas (chamada de palmhaste) para coletas de cachos de palmeiras. 
1 - A família das palmeiras (Arecaceae) é considerada em termos econômicos, sociais e ecológicos, como a terceira família vegetal mais importante para o homem no mundo e a primeira para as populações tradicionais da Amazônia. Os frutos e as sementes possuem grande valor alimentar, comercial, industrial e medicinal, entretanto, as coletas dos cachos com frutos maduros são muito difíceis, por essa razão, a produtividade é afetada.
2 - No cenário atual, as palmeiras que não possuem espinhos são coletadas com a escalada de pessoas nas árvores, porém, esse trabalho é considerado árduo, muito perigoso e às vezes desumano. Todavia, as plantas com estipes cobertos por espinhos são coletadas com auxílio de instrumentos caseiros, como por exemplo, varas de madeiras ou de bambus com ganchos ou foices adaptadas na extremidade superior, apesar disso, são instáveis (desequilibradas), de difícil manuseio, sendo trabalhoso e muita das vezes inoperantes. Diante dessa situação, foram desenvolvidas ferramentas com tecnologia simples, acessível, equilibrada e de fácil manuseio, para serem usadas nas coletas dos cachos de 20 espécies de palmeiras de alto valor econômico.
OBJETIVOS DA PESQUISA
1 - Desenvolver, aferir, testar e aprimorar ferramentas para coleta de cachos de 20 espécies de palmeiras de alto valor econômico, sem a necessidade dos coletores escalarem as árvores;
2 - Evitar desgaste físico e acidentes graves com os coletores de palmeiras que escalam as árvores;
3 - Por meio das ferramentas de coletas, estimular o extrativismo sustentado e proporcionar baixos níveis de agressividade nas palmeiras e ao meio ambiente;
4 - Proteger as espécies de palmeiras que sofrem ameaças de supressão para as coletas dos cachos, como por exemplo, o açaí-solteiro (Euterpe precatoria Martius), a bacaba (Oenocarpus bacaba Martius), bacaba-de-leque (Oenocarpus distichus Martius), buriti (Mauritia flexuosa L. f.), patauá (Oenocarpus bataua Martius) e o tucumã-do-Amazonas (Astrocaryum aculeatum Meyer), e as sofrem danos mecânicos durante as coletas dos cachos como o açaí-do-Pará (Euterpe oleracea Martius) e o buriti (Mauritia flexuosa L. f.);
5 - Por meio das coletas dos frutos, valorizar e preservar as espécies de palmeiras que foram regeneradas naturalmente em áreas degradadas e em florestas perturbadas, como por exemplo, babaçu (Orbignya phalerata Martius), inajá (Maximiliana maripa (Aubl.) Drude), urucuri (Attalea phalerata Mart. ex. Spreng.), macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart.), tucumã-do-Amazonas (Astrocaryum aculeatum Meyer) e o tucumã-do-Pará (Astrocaryum vulgare Martius).
6 - Auxiliar pesquisadores e estudantes nas pesquisas com palmeiras de alto valor econômico;
7 - Aumentar a produtividade de frutos para gerar renda e assegurar melhoria da qualidade de vida das comunidades rurais da Amazônia, sobretudo as carentes.

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